quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O Mau da Fita #15, "O Suspeito da Rua Arlington", de Mark Pellington, EUA (1999).

 


"O Suspeito da Rua Arlington" insere-se num género de filmes de suspense e conspiração que costumam fazer bastante sucesso nos EUA. 

O professor universitário Michael Faraday (Jeff Bridges), salva uma criança ferida perto de sua casa, conhecendo assim os seus pais e seus vizinhos. Parecendo uma família perfeita de subúrbio americano, com jogos de basebol e churrascos no relvado, Michael começa a desconfiar que nem tudo é o que parece.

Jeff Bridges desempenha com desenvoltura o seu papel e o filme cativa a atenção pela sua história bem escrita.



Origem: EUA; Duração: 117m; Realizador: Mark Pellington; Género: Crime, Drama, Thriller; Classificação 7,5/10.

O Mau da Fita #14, "Os canhões de San Sebastian", de Henri Verneuil, França/Itália/México/EUA (1968).

 


Um filme que parece prometer pouco, mas que acaba por ter mais sumo do que aquilo que parece, com várias mensagens fortes por detrás. Aparece muitas vezes como "western", mas eu não o classificaria como tal, todo o enredo, aponta numa direcção diferente, mais de aventura e acção.

Anthony Quinn está bem, no seu papel de bandido malandrão, que acaba por ter a oportunidade de fazer algo mais na vida. O elenco inclui ainda Charles Bronson e Anjanette Commer. Acabou por me prender e vi o filme com gosto.

Boa banda sonora a carga de Ennio Morricone.


Origem: França/Itália/México/EUA; Duração: 111m; Realizador: Henri Verneuil; Género: Acção, Aventura, Drama; Classificação 7/10.

O Mau da Fita #13 "A Sombra do Samurai" de Yoji Yamada, Japão (2002)

 


"A Sombra do Samurai", de Yoji Yamada, foi muito aclamado pela crítica, sendo candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, de 2003.

Pessoalmente não me convenceu por aí além, é demasiado psicológico e contido, sem contudo ser brilhante nesses termos, como outros filmes que apostam nessa toada.

Mas, de qualquer forma o filme expressa bem o ambiente de tensão e guerra civil que marcou o fim da era dos samurai, incluindo também um pouco de romance, para cativar o espectador. 



Origem: Japão; Duração: 129m; Realizador: Yoji Yamada; Género: Drama, Histórico, Romance; Classificação 6,4/10.

domingo, 25 de outubro de 2020

O Mau da Fita #12 "À Procura de Elly" de Asghar Farhadi, Irão (2009).

 


O realizador iraniano Asghar Farhadi, traz-nos mais um bom filme, uma obra baseada num grupo de amigos que decidem passar um fim-de-semana prolongado na costa do Mar Cáspio.

Vencedor do Urso de Prata de Melhor Realizador, no Festival de Berlim, "À Procura de Elly", é um filme psicológico muito bem interpretado, centrado no desaparecimento de Elly, uma educadora de infância em Teerão.

Focando-se nos aspectos idiossincráticos da sociedade iraniana, Farhadi mostra uma vez mais que sabe prender o espectador, mantendo o interesse no filme do início ao fim. Um drama forte e bem interpretado, à iraniana.



Origem: Irão; Duração: 119m; Realizador: Asghar Farhadi; Género: Drama, Mistério, Thriller; Classificação 7,9/10.


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O Mau da Fita #11, "Uma Separação", de Asghar Farhadi, Irão (2011)


O realizador iraniano Asghar Farhadi traz-nos um drama bem interpretado que conquistou o público e prémios um pouco por todo o mundo. "Uma Separação" não se centra apenas nos problemas de uma família iraniana, mas também nas fracturas expostas da sociedade iraniana, contando-nos uma história que poderia ocorrer em qualquer parte do mundo.

O filme tem interpretações de grande força dramática e mostra que o cinema iraniano continua a disputar um lugar entre os melhores. Ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2012, o Globo de Ouro para Melhor Filme em Língua estrangeira nesse mesmo ano, os BAFTA Awards de Melhor filme em Língua Não-Inglesa, o Urso de Ouro no Festival de Berlim, o Prémio César de Melhor Filme Estrangeiro, e vários actores do filme receberam Ursos de Prata em Berlim, incluindo Sarina Farhadi, filha do realizador e jovem actriz de talento, que protagoniza Termeh, a filha do casal em separação Nader (Peyman Moaadi) e Simin (Leila Hatami).

Além do sucesso junto dos críticos, o filme foi também um sucesso comercial estrondoso. Um filme essencial pela sua qualidade.



Origem: Irão; Duração: 123m; Realizador: Asghar Farhadi; Género: Drama; Classificação 8,5/10.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O Mau da Fita #10 "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" de Jean-Pierre Jeunet, França/Alemanha (2001)

 


Comédia romântica fora da caixa, "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" conta a história de uma jovem solitária em busca do amor, num bairro de Paris, marcado por personagens caricatas, mas convincentes. 

Estamos perante uma narrativa que surpreende, mas também excelentes interpretações, sendo de destacar naturalmente Audrey Tautou, actriz de talento, no papel de Amélie. 

Este filme foi um estrondoso sucesso comercial, talvez muitos corações solitários se tenham identificado com ele, acabando por ser nomeado para cinco Óscares, dos quais não venceu em nenhuma categoria, e para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, entre dezenas de nomeações e prémios.

Destaque também para a banda sonora, composta por Yann Tiersen.



Origem: França/Alemanha; Duração: 123m; Realizador: Jean-Pierre Jeunet; Género: Comédia, Romance; Classificação 8/10.

O Mau da Fita #9 "Mongol", de Sergei Bodrov, Cazaquistão/ Rússia/Alemanha/China/Mongólia (2007)

 


"Mongol" é uma co-produção internacional, entre companhias da Alemanha, Rússia e Cazaquistão e com financiamentos de vários outros países, como a Mongólia e a China. Filmado na China (Mongólia Interior) e no Cazaquistão, o filme foca-se na primeira parte da vida de Genghis Khan (Temujin) e é contada em retrospectiva por este, estando na prisão. Nomeado para um Óscar, o filme não venceu, mas conquistou outros prémios, sobretudo na Ásia.

O filme faria parte de uma trilogia realizada pelo russo Sergei Bodrov, mas não se sabe o estatuto exacto, visto que o projecto parece estar parado há bastante tempo.

O filme é intenso, de carácter épico e bastante dramático, começando com a morte do pai de Temujin e a perda de tudo pela sua família. Perseguido desde criança, a coragem dele vai conquistando adeptos e homens e termina com a sua luta pela liderança indisputada dos mongóis. 

Vê-se com agrado, tem partes que nos entusiasmam e esperamos que a trilogia se concretize realmente!



Origem: Cazaquistão, Rússia, Alemanha, China, Mongólia; Duração: 125m; Realizador: Sergei Bodrov; Género: Acção, Biografia, Drama; Classificação 7,4/10.

O Mau da Fita #8, "Kolya" de Jan Sverak, República Checa (1996)

 


"Kolya" foi escrito e filmado já depois da independência pacífica da República Checa, mas o filme passa-se nos momentos finais da Checoslováquia controlada pela URSS. Louka é um violoncelista expulso da Filarmónica Checoslovaca que ganha a vida a tocar em funerais e a enfeitar campas. Mulherengo, nunca se casou, nem tem filhos.

Um dos seus sonhos é conseguir comprar um Trabant, carro produzido na RDA, mas que custava muito acima do seu orçamento. Um seu amigo, coveiro, propõe-lhe um negócio, um casamento de conveniência com uma cidadã soviética, para que ela possa obter nacionalidade checoslovaca.

A mulher de Louka acaba por fugir para a Alemanha Ocidental e ele fica a tomar conta de Kolya, o filho desta. Revolvendo ao redor das peripécias do homem e da criança, "Kolya", que ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1997 e o Globo de Ouro para melhor filme estrangeiro também em 1997, entre outros prémios, não desilude, mas também não entusiasma por aí além.



Origem: República Checa; Duração: 105m; Realizador: Jan Sverak; Género: Drama, Comédia, Musical; Classificação 7/10.

O Mau da Fita #7, "A Rainha das Montanhas" de Sadyk Sher-Nyaz, Quirguízia (2014)


 
Um filme focado na história de Kurmanjan Datka, conhecida como a "Rainha do Sul" ou a "Czarina de Alai" foi uma importante figura quirguíze do século XIX e início do século XX, que lutou sempre pelo sonho da união do povo quirguíze.

Bem desempenhado (o papel de Kurmanjan Datka é desempenhado por várias actrizes, desde a infância até à velhice), conta com uma história cativante e uma fotografia de grande qualidade. As cenas de lutas e batalhas são bastante verosímeis e realistas e o filme tem um tom de epicidade e de patriotismo. Recorde-se que a Quirguízia apenas é independente desde 1991, e este é o seu filme de maior sucesso até à data.

Vale bem a pena ver esta história dramatizada e bela da vida de Kurmanjan Datka.



Origem: Quirguízia; Duração: 135m; Realizador: Sadyk Sher-Nyaz; Género: Acção, Biografia, Drama; Classificação 7,5/10.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

O Mau da Fita #6 "O Último Lobo", de Jean-Jacques Annaud, China/França (2015)

 


Um belíssimo filme passado na Mongólia Interior, durante o período da Revolução Cultural maoísta. Chen Zhen (Feng Shaofeng) é um dos estudantes que vai para o campo, para levar instrução às crianças. Fica com uma família cujo ancião percebe o frágil equilíbrio entre todos os animais das estepes e cujo totem é o lobo.

Devastando ou roubando as fontes de alimento dos belos lobos mongóis, estes têm de recorrer a atacar as ovelhas, cavalos e outro gado, para raiva do comissário político supervisor da área.

Por entre as paisagens épicas e fotografia de grande qualidade assistimos ao massacre das crias de lobo e abate também dos adultos, caçados sem piedade. Cheng Zhen, que sente fascínio pelos lobos, consegue uma cria de lobo que esconde, criando-a na sua tenda.

Destruído o equilíbrio das estepes, os lobos aproximam-se cada vez dos acampamentos e das esparsas aldeias da Mongólia interior e o massacre sistemático desses belos animais não é bonito de se ver, para grande tristeza de Chen Zhen. 

O lobo que criou é o último da região, mas ele, mesmo assim tem relutância em soltá-lo.

Um filme com uma história que cativa, paisagens majestosas, boas interpretações e que vale bem a pena ver e que é ao mesmo tempo uma defesa da Natureza e uma crítica do progresso desenfreado

Excelente trabalho e treino de animais, questão que Annaud já tinha enfrentado noutros dos seus filmes.



Origem: China/França; Duração: 121m; Realizador: Jean-Jacques Annaud; Género: Drama, Aventura; Classificação 7,5/10.

O Mau da Fita #5 "Pássaros de Verão", de Ciro Guerra e Cristina Gallego, Colômbia (2018).

 


Um interessante filme colombiano sobre os primórdios do tráfico de droga na província de La Guajira, nomeadamente nas zonas desérticas habitadas por indígenas, neste caso os Wayuu. 

O filme centra-se em Rapayet (José Costa), quem, para conseguir dinheiro para comprar o dote da rapariga com quem deseja casar-se, inicia um modesto tráfico de marijuana nos anos 60 vendendo a turistas americanos.

Escusado será dizer que as coisas acabam por sair do controlo, vendendo toneladas de marijuana transportada para os EUA por aviões e o sangue começa a correr.

No meio de tudo, a sua família, e os complexos códigos da sua tribo, que não escapa à voragem das guerras pelo controlo do tráfico, que acabam por escapar das suas mãos e cair nas de poderosos homens de Medellín, selando o destino fatídico dele próprio e de muitos do clã, destruídos pela sua própria ganância.

Um bom filme, com uma história que cativa e nem se dá pelo passar dos 125 minutos!



Origem: Colômbia; Duração: 125m; Realizador: Ciro Guerra e Cristina Gallego; Género: Drama, Crime; Classificação 7,3/10.

O Mau da Fita #4 "A Grande Beleza", de Paolo Sorrentino, Itália (2013)

 


O realizador italiano Paolo Sorrentino apresentou em 2013 o seu filme "A Grande Beleza", um belíssimo e surpreendente drama que venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, o BAFTA Awards, para melhor filme em língua não-inglesa entre muitos outros prémios e nomeações, incluindo a nomeação para a Palma d' Ouro do Festival de Cannes.


Com "A Grande Beleza" o cinema italiano retoma os cinemas mundiais com grande força. O filme conta a história de Jep Gambardella, jornalista e escritor, começando no dia em que completa 65 anos. Habituado a frequentar as festas da alta sociedade, convivendo com actores, políticos e outros artistas, Jep é um cínico que apresenta a sua crítica de Roma, e da sua vida.

Apesar de tantos amigos, Jep vive só, com a ajuda de uma criada peruana e o filme explora também a nostalgia do seu amor de juventude, Elisa, o seu primeiro e talvez único amor, cuja morte lhe é comunicada pelo viúvo.

Profundamente abalado, Jep, que só escreveu um livro, pensa voltar a escrever e acaba por conhecer um novo amor, que pouco tempo depois também falece.

O filme retrata bem o vazio e desespero da vida de Jep, até que um encontro com uma freira centenária vai devolver-lhe a coragem e força de viver.

Por vezes surpreendente esteticamente, a fotografia, a banda sonora e as interpretações são de grande qualidade, destacando-se Toni Servillo, no papel de Jep Gabardella. 

Um filme bastante acima da média que dá gosto ver e rever.


Origem: Itália; Duração: 142m; Realizador: Paolo Sorrentino; Género: Drama; Classificação 8,2/10.

sábado, 3 de outubro de 2020

O Mau da Fita #3 "Eureka", de Nicolas Roeg, EUA (1983).

 


Nascido nos EUA este é um filme que promete muito mas cumpre pouco, apesar de começar bem e prender a atenção do espectador. É possível estragar um filme com uma ideia promissora e um elenco de qualidade (Gene Hackman, Rutger Hauer, Theresa Russell, Joe Pesci, Mickey Rourke)? Nicolas Roeg prova que sim, que é possível. 

A história de um persistente e obcecado garimpeiro que ao fim de quinze anos de sacrifícios encontra ouro no Alasca e como se torna a sua vida mais tarde, milionário, mas rodeado de oportunistas e pessoas estúpidas, um homem incompreendido, só, tinha pernas para andar, mas a partir de certa altura o filme torna-se simplesmente ridículo e infantil. 

É sintomático que Robert Mitchum tenha recusado o papel principal, por causa do mau guião e que Mickey Rourke tenha classificado mais tarde o filme como uma porcaria. Destaca-se a actuação de Gene Hackman, a melhor parte do filme. 



Origem: EUA; Duração: 130m; Realizador: Nicolas Roeg; Género: Drama, Thriller; Classificação 5,8/10.

O Mau da Fita #2-Parte 2 "O Túmulo Indiano", de Fritz Lang, RFA (1959).

 


Podemos dizer deste o do anterior "O Tigre de Bengala" e lamentar que a história tenha sido dividida em dois filmes, quando deveriam ter sido um único, aliás houve em 1960 uma empresa norte-americana de produção e distribuição cinematográfica que distribuiu o filme combinado sob o nome "Journey to the Lost City".

O filme, estrelado por actores europeus na sua maioria, passa-se na Índia, onde foi filmado, sendo que os interiores foram feitos num estúdio na RFA. Destaca-se a bela Debra Paget na sua interpretação de uma dançarina local e as muitas peripécias que resultam do ciúme do Marajá de Bengala, preterido em favor do engenheiro alemão. Paralelamente há uma história de conspiração e luta pelo poder e a luta do Marajá consigo mesmo.

Os cenários são bonitos, os guarda-roupas sumptuosos, vemos muitos homens de turbante e sapatos de pontas reviradas, dromedários e elefantes amestrados, cavalos engalanados, séquitos pelas ruas, mas ficamos por aí. O filme não entusiasma por aí além, mas é ligeiramente melhor do que "O Tigre de Bengala". No conjunto um passo em falso desnecessário na longa carreira de Fritz Lang.


Origem: RFA; Duração: 102m; Realizador: Fritz Lang; Género: Aventura, Drama, Romance; Classificação 6,5/10.

O Mau da Fita #2-Parte 1 "O Tigre de Bengala", de Fritz Lang, RFA (1959).

 


Depois de um início de carreira brilhante na Alemanha, com filmes clássicos como "Metropolis" de 1927 ou "M" de 1931, em 1934 Lang viajou para os EUA onde passou largos anos e produziu filmes bastante competentes, como "Big Heat" de 1953.

Em finais da década de 50, pensa em reformar-se e regressa à Alemanha, onde, inspirado por viagens feitas na sua juventude ao Oriente, e pelo seu gosto pelo exotismo, quis fazer um filme inspirado nessas paragens, um grande épico indiano. Esse filme acaba por ser dividido em dois, este "O Tigre de Bengala" e o seguinte "O Túmulo Indiano". Aparecem aqui como parte 1 e parte 2 porque deveria ser um filme único, foi uma má opção de Lang, talvez por motivos comerciais. 

O filme, estrelado por actores europeus na sua maioria, passa-se na Índia, onde foi filmado, sendo que os interiores foram feitos num estúdio na RFA. Destaca-se a bela Debra Paget na sua interpretação de uma dançarina local cujos atributos e danças carregadas de sensualidade vão deixar apaixonados o Marajá de Bengala e um engenheiro alemã que a salvou do ataque de um tigre.

Os cenários são bonitos, os guarda-roupas sumptuosos, vemos muitos homens de turbante e sapatos de pontas reviradas, dromedários e elefantes amestrados, cavalos engalanados, séquitos pelas ruas, mas ficamos por aí, o filme não entusiasma por aí além. Se Lang se tivesse reformado, como planeava, não teria vindo grande mal ao mundo.



Origem: RFA; Duração: 101m; Realizador: Fritz Lang; Género: Aventura, Drama, Romance; Classificação 6,3/10.

O Mau da Fita #23, "O Tigre e o Dragão", de Ang Lee, Taiwan/China/Hong Kong/EUA (2000).

  Esperava mais de "O Tigre e o Dragão", de Ang Lee, dado a forma como habitualmente falam dele e os prémios que recolheu, mas sin...